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Tirando a voz para comunicar melhor

  • Foto do escritor: Andrei Moscheto
    Andrei Moscheto
  • 6 de nov. de 2019
  • 1 min de leitura

Ontem fiz uma pequena experiência na aula matinal de Ki Aikido: não expliquei nada verbalmente.

Das 8h da manhã até 9h15 nosso grupo de alunos observou os hitoriwazas (técnicas sozinho) e os repetiu, depois o mesmo com os kumizawa (técnica com o outro). Não sabia exatamente como ia pedir para as pessoas pararem, se cumprimentarem, ou nada disso pois, assim como eles, dar uma aula assim foi uma surpresa.

A aula surgiu de uma desconfiança que tenho sobre a efetividade da comunicação verbal. Muitas vezes o sensei, acostumado a falar sobre uma técnica especifica, fica repetindo sua mesma frase de efeito e isso não garante que o estudante imediatamente começará a fazer o que é requisitado.

Basta imaginar que, se você tivesse uma turma de crianças que nunca jogou basquete. Você entra na sala de aula e diz "Crianças, basquete é assim". Você acha que, saindo da aula e entrando na quadra, elas já sabem bater bola, driblar, arremessar?

Professores podem ficar encantados com suas próprias palavras e achar que, assim, conseguiram ensinar seus alunos. Ontem foi o dia de ficar em silêncio para observar o movimento dos ukemis, apreciar tudo o que os nossos alunos aprenderam em nosso dojô e planejar onde focar as aulas antes do exame e depois do exame de dezembro.

É sempre muito bom o quanto as aulas e o continuo treinamento, dentro do Shukikan Dojô, podem ensinar a todos no tatame.


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Obrigado a vocês, todxs, por colaborarem com a continuação do caminho.

 
 
 

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(mas isso você já sabia)

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