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  • Foto do escritorAndrei Moscheto

Jogos de Improviso - A partir deles vamos pra onde?



Muita gente começa a apresentar improviso com jogos. É bem normal, deixa o elenco e o público mais seguros. Se você permanece, vai chegar uma fase em que você gostaria de fazer algo a mais, Mas... esse mais é o quê?


É o que você quiser!


Com os jogos você vai ter adquirido experiência em criação de histórias e uso de certas métricas para contá-las. Não é algo claro e explícito, é um pouco parecido com o treinamento que o senhor Miyagi oferece em Karate Kid: você treinou princípios importantes, mas ainda não sabe que eles te treinaram para algo maior. O cuidado é não passar de um espetáculo de jogos direto pra um monólogo improvisado. Você vai fazer jogos, depois jogos e cenas, depois cenas com apoio de jogos, depois só cenas, aí o mundo é todo seu.


A transição nem sempre é fácil. É comum encontrar improvisadores que ficaram tão acostumados com a estrutura de jogos que não se sentem confortáveis fazendo cenas, como se fosse algo alienígena. Mas cada um tem uma história.


O mais importante é não querer ligar a experiência de fazer jogos ou de fazer cenas com o sucesso de plateia, como se algum formato tivesse primazia sobre o outro. Vai ser um sucesso de público? Ninguém sabe. O público pode ficar bastante animado de ir ver o seu trabalho tanto pra um quanto pra outro, mas isso demanda outras coisas que vão além do conhecimento de improviso - como chegar no público singrando os mares algorítmicos dos dias de hoje, por exemplo.


📸Allan Benatti, Andrei Moscheto & Daniel Nascimento


estreia do formato GORILA, pela ImproDnA, em outubro de 2012


fotógrafa: Lala Bradshaw

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